Muito utilizado por quem trabalha com Recursos Humanos, o turnover é uma métrica importante para as empresas. Basicamente, esse indicador de desempenho mostra, em pontos percentuais, a relação entre desligamentos e admissões dentro de uma empresa. Normalmente, essa análise é feita com base num período de 12 meses.
Ao conhecer sua taxa de turnover, a empresa consegue fugir de questões que podem prejudicar o seu próprio crescimento. Além disso, essa taxa também mostra se a empresa foi eficiente em suas contratações ou se fez apostas erradas ao longo do ano.
Ao lidar com a gestão de pessoas, é crucial analisar a eficiência dos processos de contratação e entender o que gerou os desligamentos. Assim, a empresa terá colaboradores mais qualificados e, por consequência, equipes mais eficientes. Leia este texto e entenda o que é turnover.
Conceito de turnover
Como foi dito anteriormente, o turnover é uma métrica que compara o número de funcionários contratados com o número de demitidos em um determinado período. A partir dessa métrica, é possível avaliar a cultura empresarial e ver se a seleção de colaboradores foi feita da maneira correta.
Em suma, o turnover é simplesmente a taxa de rotatividade de colaboradores. A partir dessa métrica, é possível calcular o número de contratações e desligamentos e fazer um balanço geral da situação.
O turnover mostra se a gestão de pessoas realmente está funcionando. Além disso, ele avalia os custos que estão atrelados aos processos de admissões e desligamentos da empresa. Após descobrir sua taxa de turnover, a empresa pode melhorar em diversas áreas, inclusive no atendimento ao cliente. Afinal, ela terá um norte para melhorar suas contratações e aumentar o nível do serviço prestado.
Significado do termo
Com origem inglesa, o termo “turnover” significa algo como “renovação” ou “virada” na tradução livre. Trazendo essa palavra para o mundo corporativo, pode-se entender o termo turnover como “rotatividade”.
Por meio da taxa de rotatividade, é possível mensurar o total de pessoas que são desligadas de uma empresa. Ademais, esse número também pode ser aplicado em subcategorias, como grupos demográficos e departamentos específicos.
Tipos de turnover
Como foi explicado nos outros tópicos, turnover é um termo que avalia a rotatividade dos funcionários numa empresa. Ou seja, é uma expressão que avalia a quantidade de desligamentos e contratações em um determinado espaço de tempo.
Contudo, ao contrário do que muita gente pensa, nem todo desligamento é necessariamente uma demissão. Afinal, existem outras razões que podem levar um colaborador a sair de seu atual emprego. A seguir, conheça quatro tipos de turnover e veja como eles funcionam:
Turnover voluntário
Nesse tipo de turnover, é o colaborador que opta por finalizar o vínculo com a empresa. Muito comum com pessoas de cargo executivo e profissionais especializados, esse turnover é gerado pelos seguintes motivos:
- Surgimento de uma proposta de trabalho de outra empresa;
- Funcionário que pede demissão devido à má gestão do setor e até mesmo por causa de fofocas;
- Pedidos de demissão causados pela falta de um plano de carreira na empresa.
Normalmente, turnovers voluntários em excesso mostram que a empresa tem vários problemas de organização. Ademais, também indica diversas falhas em suas etapas de contratação.
Turnover involuntário
O turnover involuntário é gerado pela própria empresa, ou seja, é o famoso momento em que a companhia demite o funcionário. Normalmente, suas principais causas são as seguintes:
- Funcionário com desempenho abaixo do esperado;
- Colaborador que não se adaptou à cultura da empresa;
- Quebra de contrato;
- Profissional que apresenta atitudes antiéticas;
- Empresa com dificuldades financeiras.
O ruim do turnover involuntário é o custo que ele gera. Afinal, cada demissão gerada pela empresa exigirá dela o pagamento de direitos trabalhistas como a rescisão de contrato. Quando uma companhia demite pessoas com frequência, significa que seu processo de admissão tem muitas falhas.
Turnover funcional
Semelhante ao turnover voluntário, o turnover funcional também acontece devido a vontade do próprio colaborador. No entanto, existe uma peculiaridade nesse caso, que é o desempenho do funcionário que saiu.
A razão para o turnover ser considerado funcional é o fato do colaborador não entregar um bom desempenho. Por isso, ele mesmo se demitiu e, por consequência, abriu espaço para outra pessoa.
No fim das contas, esse tipo de turnover é benéfico para empresa, pois a isenta de pagar encargos trabalhistas. Ademais, a companhia pode avaliar o que deu errado nessa contratação e, da próxima vez, admitir alguém mais qualificado.
Turnover disfuncional
Assim como o turnover funcional, o disfuncional também é causado pela vontade do funcionário. No entanto, ao contrário do caso anterior, nesse tipo de turnover o profissional tinha um bom desempenho e seu perfil estava alinhado com a empresa.
Como o desligamento não foi causado pela companhia, ela não precisa pagar direitos trabalhistas para o funcionário. Entretanto, ao contrário do turnover funcional, a empresa fica no prejuízo, pois perde um funcionário prestativo, talentoso e que gerava bons resultados.
Quando esse tipo de turnover acontece com frequência, significa que há problemas de gestão na empresa. Além disso, talvez o ambiente de trabalho tenha algum problema grave que precisa ser corrigido imediatamente.