sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Sardinha enlatada é saudável? Vantagens, riscos e como consumir corretamente.

Editorial Revista Rumo
Editorial Revista Rumo 2 horas atrás - 5 minutos de leitura
Sardinha enlatada é saudável? Vantagens, riscos e como consumir corretamente.
Sardinha enlatada é saudável? Vantagens, riscos e como consumir corretamente.

A sardinha em lata virou uma escolha prática e nutritiva, muito apreciada pelos brasileiros. Cheia de proteínas, ômega-3, cálcio e diversas vitaminas, ela traz bons benefícios para ossos, coração e cérebro.

Muita gente se pergunta se a sardinha, por estar enlatada, é saudável. Afinal, especialistas afirmam que, se consumida com moderação, ela pode ser parte de uma dieta balanceada sem problemas.

O óleo em que a sardinha vem conservada não apenas preserva os nutrientes, mas também pode ajudar a absorver algumas vitaminas. As espinhas, que ficam macias, são uma ótima fonte de cálcio, ajudando quem se preocupa com a saúde dos ossos.

Assim, a sardinha é uma alternativa econômica e prática para quem não quer abrir mão de qualidade na alimentação.

### Sardinha em lata: É saudável? Benefícios e perfil nutricional

A sardinha em lata é repleta de nutrientes importantes: proteínas, ômega-3, vitaminas e minerais. Esses componentes são aliados da saúde do coração, dos ossos e do sistema imunológico, garantindo uma dieta mais completa.

Vale lembrar que a escolha da conserva e a qualidade do produto podem influenciar o perfil nutricional. No entanto, os principais benefícios se mantêm.

### Nutrientes essenciais: Proteínas, ômega-3 e mais

As sardinhas enlatadas oferecem proteínas de alta qualidade, fundamentais para a construção de músculos e tecidos. O destaque vai para o ômega-3, principalmente EPA e DHA, que têm efeitos anti-inflamatórios e ajudam a proteger o coração.

Além disso, as sardinhas são ricas em vitaminas do complexo B, especialmente a B12, que é essencial para o sistema nervoso e para a formação do sangue. A vitamina D também é importante, pois contribui para a saúde dos ossos e do sistema imunológico.

Em relação aos minerais, o cálcio se destaca, principalmente se você consumir as espinhas. Fósforo, potássio, ferro e selênio também estão presentes e desempenham papéis importantes na saúde do corpo.

### Benefícios para a saúde cardiovascular e imunidade

O ômega-3 encontrado na sardinha pode ajudar a reduzir os triglicerídeos e combater inflamações, o que beneficia o coração. Estudos indicam que esses ácidos graxos podem ter efeitos positivos também para o cérebro.

Cálcio e vitamina D são fundamentais para manter os ossos saudáveis, ajudando a prevenir doenças como a osteoporose. Vitaminas e minerais presentes na sardinha fortalecem o sistema imunológico, o que é uma ótima notícia.

Além disso, as sardinhas são bastante saciantes, ajudando aqueles que estão em processo de controle de apetite ou peso.

### Comparação: Sardinha em lata, fresca e outras conservas

Em termos de proteínas, sardinhas frescas e enlatadas têm valores similares, com cerca de 24 a 25 gramas para cada 100 gramas. A grande vantagem da versão enlatada é o cálcio, que vem das espinhas.

Por outro lado, o conteúdo de ômega-3 é um pouco menor na enlatada (aproximadamente 1,2g) do que na fresca (em média 1,5g). Porém, o sódio é significativamente mais alto na versão em lata, especialmente em conservas que vêm com sal.

Caso você opte por conservas em água ou azeite de oliva extravirgem, a escolha é melhor, pois preserva o perfil nutricional e ainda traz gorduras saudáveis.

Por outro lado, é recomendável evitar sardinhas enlatadas em óleo vegetal refinado ou em molhos industrializados, devido ao alto teor de sódio e gorduras prejudiciais à saúde.

A praticidade e o custo acessível da sardinha em lata ainda são pontos positivos, além de causarem menos impacto ambiental em comparação com carnes vermelhas e peixes maiores.

### Cuidados: Riscos e recomendações sobre o consumo

Apesar de tantos nutrientes, é importante ficar atento a alguns pontos para evitar problemas de saúde. É preciso controlar o consumo de sódio, escolher o tipo de conserva certa e ficar atento a possíveis contaminantes.

### Sódio, colesterol e conservantes: O que observar

A sardinha em lata geralmente contém bastante sódio, cerca de 330 mg por 100g, o que representa quase 17% da ingestão diária recomendada pela OMS. Exagerar no consumo pode elevar a pressão arterial, sobrecarregar os rins e causar retenção de líquidos.

O colesterol também é um ponto a ser observado, especialmente para quem precisa controlar essa quantidade no corpo. Algumas marcas adicionam conservantes e aditivos, o que não é o ideal.

Por isso, é recomendável sempre ler o rótulo e optar pelas opções com menos sódio e poucos conservantes. Para quem tem hipertensão, as versões com baixo teor de sal são mais apropriadas.

### Óleos refinados e opções saudáveis

As conservas de sardinha podem vir em diferentes líquidos, como óleo (geralmente de soja), água ou azeite. O óleo refinado tende a agregar gordura saturada e calorias extras, elevando os triglicerídeos, se o consumo for excessivo.

Preferir sardinha em azeite, especialmente o extravirgem, é uma escolha mais saudável: ele contém gorduras boas e antioxidantes que ajudam a absorver os nutrientes.

Versões em água têm menos calorias, mas trazem quase nada de ômega-3. No final das contas, a escolha vai depender dos seus objetivos: cortar calorias ou priorizar as gorduras saudáveis?

### Contaminação por metais pesados e mercúrio

Por serem peixes pequenos, as sardinhas acumulam bem menos metais pesados, como mercúrio, do que peixes maiores, como o atum. Isso faz delas uma opção mais segura para quem consome peixe com frequência, reduzindo os riscos de contaminação ambiental.

De qualquer forma, é sempre bom variar as fontes de proteína para evitar o acúmulo de contaminantes ao longo do tempo.

### Condições de saúde e quantidade recomendada

Quem tem pressão alta deve tomar cuidado com o consumo da sardinha em lata devido ao sódio elevado. Problemas renais, ácido úrico alto ou gota também são condições em que é melhor evitar ou limitar a sardinha, pois ela contém purinas que podem agravar essas situações.

Em geral, consumir sardinha em lata com moderação, cerca de duas vezes por semana, é o ideal para aproveitar os benefícios sem riscos. É sempre bom conversar com um profissional de saúde antes de mudar a dieta, especialmente se você tem alguma condição específica.

Editorial Revista Rumo
Editorial Revista Rumo

Receba conteúdos e promoções