O vício em jogos é uma condição complexa que se manifesta por meio da incapacidade de uma pessoa em resistir ao impulso de jogar, apesar das consequências negativas que isso possa acarretar. Esta compulsão frequentemente leva a um envolvimento excessivo com jogos, podendo ser jogos eletrônicos ou de azar, como por exemplo aqueles oferecidos por plataformas como betpix365 ou envolvimento com o resultado do jogo do bicho ao vivo. O indivíduo pode começar a apostar pequenas quantias, como em um jogo de aposta de 1 real, e essa atividade pode evoluir para apostas maiores e mais frequentes.

    As consequências do vício em jogos abrangem uma série de prejuízos sociais, econômicos e emocionais. Relacionamentos interpessoais importantes podem ser prejudicados, resultando muitas vezes em isolamento social, enquanto as finanças do indivíduo podem ser severamente afetadas devido a gastos excessivos e persistentes com jogos. Estratégias para ganhar, como as empregadas no jogo do tigre, podem parecer atraentes, mas raramente resultam em uma virada de sorte duradoura, frequentemente levando a um ciclo vicioso de perdas e tentativas de recuperação.

    Em termos de saúde emocional, os viciados em jogos podem apresentar sinais de irritabilidade e angústia quando impedidos de jogar, além de uma possível coexistência com outros transtornos psicológicos como depressão e ansiedade. A dependência dos jogos e a busca incessante pelo prêmio ou pelo “cartelão da sorte” podem ser sintomas visíveis, que demonstram a necessidade de buscar tratamento e suporte adequado. A categoria de apostas não altera a potencial gravidade desse vício, sendo essencial reconhecer os sinais e buscar ajuda profissional.

    Entendendo o Vício em Jogo

    O vício em jogo é uma condição séria que afeta significativamente o comportamento e bem-estar de um indivíduo, podendo levar a problemas psicológicos, sociais e financeiros.

    Os Efeitos Psicológicos do Vício

    Indivíduos com vício em jogos de azar podem experimentar uma ampla gama de sintomas psicológicos, incluindo ansiedade, depressão e uma diminuição da capacidade de controle sobre o jogo. Esse comportamento compulsivo é muitas vezes reforçado pelo sistema de recompensa do cérebro, que é ativado por neurotransmissores como a dopamina, similar ao que ocorre com a dependência de álcool e nicotina.

    Diagnóstico e Sinais de Alerta

    Especialistas utilizam critérios diagnósticos para identificar o transtorno do jogo, também conhecido como jogo patológico. Alguns sinais incluem:

    • Preocupação constante com jogos de azar
    • Necessidade de aumentar as apostas para sentir excitação
    • Tentativas falhas de controle, redução ou cessação do jogo
    • Irritabilidade ou ansiedade ao tentar parar de jogar

    O diagnóstico é complexo e deve ser realizado por médicos ou psicólogos especializados. A neuroimagem tem sido uma ferramenta valiosa nos estudos e ajuda a identificar as áreas cerebrais afetadas, como o córtex pré-frontal ventromedial, o córtex frontal orbital e a ínsula.

    Influências Biológicas e Genéticas

    Fatores de risco para o vício em jogos de azar incluem influências genéticas, que podem predispor uma pessoa ao desenvolvimento de transtornos comportamentais. A genética pode desempenhar um papel ao afetar o equilíbrio dos sistemas de neurotransmissores do indivíduo. Estudos têm mostrado que pessoas com parentes que têm transtorno por uso de substâncias ou transtorno do jogo têm maior risco de desenvolver esses problemas. A Organização Mundial da Saúde reconhece o distúrbio de games como um problema crescente, especialmente entre crianças e adolescentes expostos à tecnologia e jogos de azar online desde uma idade precoce.

    Tratamentos e Intervenções

    Quando alguém se torna viciado em jogos, a intervenção adequada pode minimizar impactos negativos na saúde mental, física e nas relações sociais. Variedades de tratamentos focam tanto na mudança comportamental quanto no suporte emocional.

    Opções de Tratamento Terapêutico

    A terapia cognitivo-comportamental é uma das vertentes mais eficazes, ajudando o indivíduo a identificar pensamentos e comportamentos problemáticos associados ao jogo compulsivo. Estratégias para melhorar a tomada de decisões e lidar com apostas arriscadas são trabalhadas. Psicólogos também podem utilizar simulações de jogos em um ambiente controlado para ensinar maneiras de resistir ao impulso de jogar. Medicamentos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, podem ser utilizados em casos onde o vício coexiste com outros transtornos, como depressão ou ansiedade.

    Apoio da Família e Grupos de Autoajuda

    A participação dos pais e outros familiares é crucial, proporcionando apoio emocional e ajudando na reestruturação do cotidiano da pessoa viciada. Grupos de autoajuda e comunidades de apoio, como os Anônimos para Jogadores, funcionam como um espaço seguro onde indivíduos podem compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento. Eles podem ser particularmente importantes em países como Coreia do Sul e China, onde a pressão social pelo sucesso em jogos é significativa.

    Medidas Preventivas e Educação Pública

    A prevenção ao vício em jogos envolve educação pública sobre os riscos associados ao comportamento de jogo e a importância de manter uma rotina equilibrada incluindo sono e alimentação saudáveis. Algumas medidas envolvem limitar o acesso a jogos em jovens, como a “ficha amarela”, uma política de restrição em jogos online na Coreia do Sul. A classificação internacional de doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde, assim como a manual de diagnóstico DSM-5, reconhecem o jogo compulsivo como um transtorno, enfatizando a necessidade de tratamento e suporte adequados.

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